Torcedores do Corinthians libertados na Bolívia chegam a São Paulo
Após 156 dias presos na Penitenciária de San Pedro, em Oruro, os cinco corintianos libertados na última sexta-feira, pela Justiça da Bolívia, chegaram a São Paulo no início da tarde, no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. São eles: Cleuter Barreto Barros, Leandro Silva de Oliveira, José Carlos da Silva Júnior, Marco Aurélio Nefreire e Reginaldo Coelho.
Eles e outros sete, libertados em junho, eram acusados da morte do garoto Kevin Espada, atingido por um sinalizador marítimo durante jogo entre Corinthians e San José, no dia 20 de fevereiro, pela primeira fase da Libertadores. A defesa dos 12 sempre alegou que eram todos inocentes. Um menor, de 17 anos, assumiu a autoria do disparo em depoimento à Vara da Infância e da Juventude de Guarulhos, onde vive, e também no Consulado da Bolívia em São Paulo, mas ainda aguarda o julgamento do caso em liberdade.
É o dia mais feliz da minha vida – disse Cleuter, cuja família é de Manaus, e, por isso, não encontrou ninguém a sua espera no aeroporto, apenas alguns amigos da torcida organizada a qual pertence.
– É uma felicidade maior do que quando o Corinthians ganhou a final da Libertadores. O juiz ficava enrolando, enrolando... era para a gente sair há um tempo, mas nunca saía – emendou.
De acordo com Adauto de Oliveira, diretor da Gaviões, o menor H.A.M., que assumiu a autoria do disparo, queria ir ao aeroporto receber o torcedores, mas acabou sendo impedido pela organizada. Coincidentemente, ele tem um irmão chamado Kevin.
– Ele queria vir pra cá, mas achamos melhor preservá-lo. É um menino super do bem, de grande futuro, mas que errou. Demos um puxão de orelha por ele ter sido irresponsável no uso do sinalizador – disse o diretor da Gaviões.
– A gente queria fazer uma festa pela chegada deles, mas somos solidarios à causa. Ficou uma tristeza muito grande pela morte do menino – emendou.
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